sábado, 17 de janeiro de 2015

Opinião: Animal Farm, George Orwell

Já há bastante tempo que queria ler o livro "Animal Farm" de George Orwell, primeiro porque dei este autor numa cadeira de literatura inglesa da universidade e fiquei extremamente curiosa por ler um livro dele, segundo porque adorei a capa desta edição que foi a que comprei. Li o livro em inglês e, para além de ser bastante curto (menos de 100 páginas), é de uma leitura fácil e rápida. Por isso mesmo, foi o livro que escolhi para ler durante a época de exames e trabalhos de mestrado, já que não ia conseguir conciliar uma leitura mais extensa.
Quanto à obra em si, superou as expectativas, adorei a alegoria em que os animais se revoltam contra a tirania humana, mas ainda assim, a falta de memória aliada à falta de inteligência de alguns dos animais faz com que sejam facilmente pelos líderes da revolução, os porcos, aceitando a máxima "todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que outros". A verdade é que ao ler este livro não associei apenas ao contexto passado em que muitos países da europa viviam em regimes fascistas e comunistas, mas também aos dias de hoje em que muitos de nós julgamos viver em plena democracia, todos iguais com os mesmos direitos e deveres, mas a verdade é que temos conhecimento de muita corrupção, muitas ilegalidades, e simplesmente deixamos as coisas acontecerem e deixamos que muitos animais que por aí andam sejam mais iguais que os restantes. 
Para concluir, foi uma excelente primeira leitura de 2015, fez-me reflectir, fez-me rir, fez-me ter vontade de ler mais alguma coisa deste autor. Dei 4 estrelas no goodreads e recomendo plenamente!
Com esta leitura consegui completar 3 das categorias do 2015 Reading Challenge: um livro que se tornou num filme (foi feita uma ou duas - não tenho a certeza - filmes de animação baseadas no livro), um livro cuja história é situada num país diferente (passa-se na Inglaterra) e um livro censurado ou proibido (como podem calcular muitos países com regime totalitário não queriam um livro deste género a vaguear pela sociedade, mas alguns exemplos de países em que o livro foi proibido são a Rússia e a China).

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