quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Resoluções Literárias para 2016

Em 2016 pretendo cumprir alguns objetivos que ando a adiar e, como tal, ficam aqui como resoluções para o ano que se aproxima:
- Ler algumas das séries/trilogias das adaptações cinematográficas/televisivas que mais adoro;
  • "O Senhor dos Anéis", J. R. R. Tolkien;
  • "As Crónicas de Gelo e Fogo", G. R. R. Martin;
  • "Harry Potter", J. K. Rowling.
- Ler pelo menos três clássicos;
- Ler pelo menos mais um livro de Eça de Queirós;
- Ler pelo menos doze livros ao longo do ano;
- Ler mais livros de autores portugueses;
- Participar numa maratona literária;
- Voltar a habituar-me a ler antes de dormir;
- Escrever mais neste blog!

sábado, 1 de agosto de 2015

Opinião: Where'd You Go, Bernadette - Maria Semple

Eu já andava a ver este livro pelo goodreads/instagram/youtube e adorava a capa, além de que só lia boas opiniões acerca dele, daí que (por impulso ou não) decidi comprá-lo e devorá-lo sem sequer saber propriamente do que se tratava, apenas que é um livro de ficção para adultos (principalmente o público feminino) e que tem algo de misterioso. O livro passa-se em Seattle e na Antárctida, uma vez que Bee, a filha de Bernadette, acaba a escola como melhor aluna e pede aos pais uma viagem até à Antárctida. Os pais aceitam, mas Bernadette é uma mulher algo reservada e pouco sociável, sendo que tem uma assistente na Índia que trata de todos os seus assuntos, inclusivamente da organização da viagem. O marido de Bernadette sempre um pouco ausente de casa e da família por trabalhar na Microsoft começa a notar alguns comportamentos estranhos nela e acha que o melhor é interná-la. É nesse momento que Bernadette desaparece sem deixar qualquer pista, sendo que a maioria das pessoas pensa que ela terá morrido, no entanto, a filha insiste em investigar e procurar a mãe com alguma ajuda do pai. É uma leitura rápida e leve (até porque não é um texto corrido, mas sim cartas e e-mails misturadas no texto normal), é um pouco previsível, mas a caracterização das personagens, principalmente da Bernadette, é bastante interessante de acompanhar. O fim em si foi provavelmente a parte que me desiludiu um pouco pois achei um tanto confuso e algumas personagens secundárias ficaram sem um rumo propriamente definido. 
No goodreads dei 4 estrelas e com esta leitura completei 3 categorias do 2015 Reading Challenge: Um livro escrito por uma mulher (Maria Semple); Um mistério ou thriller (creio que se pode inserir na categoria do mistério); Um livro baseado principalmente na capa (foi, de facto, o elemento que me cativou para ler o livro).

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Summer TBR

Agora que já só tenho que pensar em universidade em setembro, decidi criar uma lista de livros a ler durante o verão. Tenho uma prateleira quase cheia de livros que ando há meses na expectativa de ler e alguns já começados, que finalmente pretendo acabar. Sem qualquer tipo de ordem, aqui fica em fotografia a minha lista de livros a ler durante o verão:

sábado, 30 de maio de 2015

Acabadinhos de chegar



sábado, 7 de março de 2015

Acabadinhos de chegar!

Há duas semanas fui ao Awesomebooks e não resisti em encomendar alguns livrinhos usados, cada a um por 3,44euros, se não me engano. Esta semana fui na quarta-feira à Bertrand em Aveiro só por ir e logo à entrada estavam vários cartazes a anunciar o livro "Quatro" da Veronica Roth (quem me conhece bem sabe que é das minhas autoras preferidas e sou completamente viciada no Divergente) que estava em pré-venda e se se comprasse até ao dia 5 trazia um poster e um crachá. Eu que já andava a resistir-lhe há imeeeenso tempo nem pensei duas vezes, fui logo ao balcão perguntar em que consistia a pré-venda e tive apenas que dar o meu nome e pagar uma caução de 30% do valor final do livro (14,40euros). Hoje de manhã recebi uma sms da Bertand a avisar que já podia ir buscar e fui lá de tarde. Ficam aqui algumas fotografias dos livros todos que adquiri, bem como um saquinho giro da Bertrand. Confesso que fiquei bastante contente com os livros usados porque realmente estão em excelentes condições!



sábado, 17 de janeiro de 2015

Opinião: Animal Farm, George Orwell

Já há bastante tempo que queria ler o livro "Animal Farm" de George Orwell, primeiro porque dei este autor numa cadeira de literatura inglesa da universidade e fiquei extremamente curiosa por ler um livro dele, segundo porque adorei a capa desta edição que foi a que comprei. Li o livro em inglês e, para além de ser bastante curto (menos de 100 páginas), é de uma leitura fácil e rápida. Por isso mesmo, foi o livro que escolhi para ler durante a época de exames e trabalhos de mestrado, já que não ia conseguir conciliar uma leitura mais extensa.
Quanto à obra em si, superou as expectativas, adorei a alegoria em que os animais se revoltam contra a tirania humana, mas ainda assim, a falta de memória aliada à falta de inteligência de alguns dos animais faz com que sejam facilmente pelos líderes da revolução, os porcos, aceitando a máxima "todos os animais são iguais, mas alguns são mais iguais que outros". A verdade é que ao ler este livro não associei apenas ao contexto passado em que muitos países da europa viviam em regimes fascistas e comunistas, mas também aos dias de hoje em que muitos de nós julgamos viver em plena democracia, todos iguais com os mesmos direitos e deveres, mas a verdade é que temos conhecimento de muita corrupção, muitas ilegalidades, e simplesmente deixamos as coisas acontecerem e deixamos que muitos animais que por aí andam sejam mais iguais que os restantes. 
Para concluir, foi uma excelente primeira leitura de 2015, fez-me reflectir, fez-me rir, fez-me ter vontade de ler mais alguma coisa deste autor. Dei 4 estrelas no goodreads e recomendo plenamente!
Com esta leitura consegui completar 3 das categorias do 2015 Reading Challenge: um livro que se tornou num filme (foi feita uma ou duas - não tenho a certeza - filmes de animação baseadas no livro), um livro cuja história é situada num país diferente (passa-se na Inglaterra) e um livro censurado ou proibido (como podem calcular muitos países com regime totalitário não queriam um livro deste género a vaguear pela sociedade, mas alguns exemplos de países em que o livro foi proibido são a Rússia e a China).
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Maira Gall