Olá a todos! Bem sei que este blog é sobre livros, mas hoje trago um post diferente do costume. Tive uma visita ao Museu Nacional da Imprensa, no Porto, inserida no meu mestrado de Estudos Editoriais e achei que seria interessante partilhar algumas fotografias e falar um pouco daquele que foi o início do processo dos belos e maravilhosos livros que hoje em dia temos o privilégio de ter nas nossas mãos.
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Entrada do Museu |
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Vista geral do interior do museu e das diferentes máquinas em exposição |
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Alguns dos inúmeros tipos em chumbo, tais como os que Gutenberg criou |
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Estas são algumas das várias máquinas que se podem encontrar no Museu:
na primeira fotografia pode-se ver um prelo em que se passava o rolo por
uma pedra com tinta, passava-se tinta na matriz, punha-se o papel por
cima, dava-se à manivela para ser pressionado e a escrita ou desenho
ficar no papel. Na imagem abaixo, está uma planocilíndrica. Nas imagens
verticais ao lado: a primeira máquina é uma máquina de composição
mecânica em que as matrizes resvalavam para a fundidora por uma
espéciede leque de arames; A do lado é uma minerva que era accionada à
manivela e a velocidade dependia do da habilidade do operador. Nas três
imagens abaixo encontra-se uma máquina de picotar papel, uma guilhotina
para cortar o papel e uma máquina de encadernar. |
Também fui à gráfica Norprint ver como o processo e as máquinas evoluíram, mas infelizmente não consegui tirar fotografias, porque realmente é um processo muito, muito, muito rápido e conseguir ouvir as explicações e andar de máquina em máquina é uma absoluta correria, mas acreditem que foi uma experiência fantástica e surpreendente. Lá foram tão simpáticos connosco que no final ofereceram uns saquinhos muito giros com dois livros, a cada pessoa! Se alguém já leu algum destes livros ou algum destes autores digam o que acharam!